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4 de fevereiro de 2012

O ano começa, e com violência!

Li aqui num dos jornais da terra, que uma procuradora federal do estado de Minas Gerais, vendo-se ameaçada pelo ex-marido, pediu proteção, e o homem foi intimado a comparecer à polícia, mas em vez disto foi matar a ex-mulher.
Depois li no mesmo jornal que a polícia disse que tomaria providências para capturar o assassino, mas pergunto, por que não tomaram antes, por que não colocaram policiais na frente da casa da mulher que só queria viver?
Não é o único caso que vítimas que pedem proteção são assassinadas e que só depois a justiça passa a agir de fato.
Não gosto disto!
Antes do cara ser intimado, deveriam tê-la protegido.
E o mais triste fora esta assassinato - como começou pesado este ano, heim, tantas tragédias - é que ela deixou dois filhos.
Meu Deus!
São duas crianças pequenas sem o pai, pelo que fez, e que agora ficam também sem o amor da mãe, e tão jovens.
É muito triste, muito triste!

Por aqui, pode-se dizer que o carnaval já começou, baterias de blocos e escolas mostrando o seu ritmo no palco montado aqui em frente.
Que seja uma festa tranquila, cheia de paz e saúde, e  com as pessoas se respeitando umas as outras.
Só isto que eu peço!

Um comentário:

Lúcia Soares disse...

Mauro, a moça era procuradora, não promotora. Os filhos, dois garotos, um de 7 e outro de 3 anos. Loira, jovem (35), bonita, uma vida pela frente, morta por um marido enlouquecido pela separação. Ele tinha recebido a intimação naquele dia, e como a mãe também morava no mesmo condomínio (de alto luxo, em Nova Lima, cidade pertinho de Belo Horizonte, quase uma extensão) ele teve livre acesso para entrar. Também não estava proibido de ver os filhos, entrava na casa a hora que queria. Ele saiu de lá, entrou num motel e se suicidou, talvez com a mesma faca com que a matou. Tenho amiga que os conhecia e disse que ele era um doce de pessoa. Alguma loucura o acometeu, nem sei o que dizer.
Enfim, um dia isso acaba? Ou a mulher nunca terá o direito de conduzir sua vida sem o marido?
Beijo!